terça-feira, 20 de maio de 2008


Nem ao menos deus por perto

Mil idéias brilham

Mas não molham meu deserto

E já faz tempo

Que eu escuto ladainhas

As minhas, as ondas do verão

Que irão bater na mesma tecla

A mesma porta

Baladas de uma época remota

Não há saídasSó delírios de outro

MidasLambendo a tua cruz

É ouro que reluz

Oh, mamaNão vale a pena pagar

Um centavo, um cigarro de prazer

Oh, mama

Eu quero é morrer

Bem velhinho, assim, sozinho

Ali, bebendo um vinho

E olhando a bunda de alguém


E apesar de tudo estranho

Tenho inimigos que me amam

Fantasmas

E garçonetes em Pequim

É sempre alguém

Alguém que pense em mim

Enquanto o palco acende a luz do soul

A banda passa e amassa o business-showRomanos

Encharcados de poção

Vivemos de paixão

E alguma grana

Oh, mama

Não vale a pena pagar

Um centavo, um retalho de prazer

Oh, mama

Eu quero é morrer

Bem velhinho, assim, sozinho

Ali, bebendo um vinho

E olhando a bunda de alguém


Muito além do jardim

Viajo atrás de sombras

Não sei a quem chamar

Mas sei que ela diria ao acordar:

Tudo bem

Você me arrasou, meu bem

E qualquer dia desses como as tuas bolas

Mas por hora esqueça o drama na sacol

Não puxe o cobertor

Não tape o sol que resta nessa dor

Foi bom, não durou

Oh, mama...



(Nei Lisboa)



Ps: e o vento norte continua... oooo coisa boa :)

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